1ª parte.
"Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados."
(Lucas 15:18 e 19, NVI)
Tinha chegado ao fundo do poço. Nem a comida dos porcos, ele podia comer. Na fraqueza da fome e na angústia da miséria, lembrou-se de seu pai. "Vou voltar", ele pensou, mas as lembranças de como saiu de casa o desmotivaram. Saiu para nunca mais voltar, saiu para provar que o melhor lugar para ele não era entre as cercas da fazenda. Como poderia voltar? E sem dinheiro nenhum! Seria ridicularizado. Motivo de piada para todos na fazenda.
"Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados."
(Lucas 15:18 e 19, NVI)
Tinha chegado ao fundo do poço. Nem a comida dos porcos, ele podia comer. Na fraqueza da fome e na angústia da miséria, lembrou-se de seu pai. "Vou voltar", ele pensou, mas as lembranças de como saiu de casa o desmotivaram. Saiu para nunca mais voltar, saiu para provar que o melhor lugar para ele não era entre as cercas da fazenda. Como poderia voltar? E sem dinheiro nenhum! Seria ridicularizado. Motivo de piada para todos na fazenda.
Ele não era mais digno de ser chamado "filho do dono", seria conhecido de agora em diante como "Filho Pródigo". Que significa: aquele que não é capaz de cuidar do próprio patrimônio; falido.
O que era pior? Reconhecer que era um fracasso longe de seu pai ou a amargura de continuar na miséria? Filho Pródigo ou Mendigo?
Ele não ousaria voltar para pedir a posição de "filho". Tinha ido longe de mais para voltar como filho. Seria uma vergonha para família, pior, para o pai que tanto o amou. Lembrou-se então do amor do pai. De como ele era bondoso até com o mais simples de seus empregados. Pensou: "E se eu pudesse ser um funcionário? Sim, um funcionário. Voltarei e pedirei uma vaga como um de seus empregados. Reconhecerei meu erro, arcarei com as consequências e viverei como um servo".
Eis a essência da história do Filho Pródigo. Ela pode ser contada de mil e uma maneiras, mas essa ação deve permanecer a mesma: 1)Reconhecer seu pecado. 2)Estar disposto a se humilhar pelo pelo perdão e a encarar as consequências. 3)Aceitar ser servo e não mais senhor.
O Cristianismo Verdadeiro se resume nesses passos. Nada mais que isso e nada menos que isso: Arrependimento, Justificação e Serviço.
Isso só é possível quando é reconhecida a extrema bondade de Deus em comparação com nossa extrema miséria moral. Não somos dignos e é por isso mesmo que se chama Graça. "Favor imerecido dado ao pecador arrependido". Não é o nosso arrependimento que nos faz merecedores da graça. É a graça que, apesar de não termos como merecê-la, se faz salvadora. "Dom de Deus". Só uma profunda compreensão da misericórdia de Deus em vista da nossa necessidade, nos impele a desejar a salvação.
Aquele filho desejava a casa de seu pai mais que tudo, mesmo que só pudesse voltar na condição de servo para o resto de sua vida. Mas a história não acaba aqui.
(continua)
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