segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Recomendados ao Perdão

Hoje, ainda estudando a carta de Paulo aos Colossenses, me deparei com um conselho tão rico nas recompensas, quanto na dificuldade de executá-lo. Não que seja impossível, de maneira nenhuma. Deus não nos pede nada impossível. Mas sua dificuldade deste conselho está na porção de auto-negação necessária para executá-lo. É destituir-se do que é de direito tendo em vista um bem maior do que o seu próprio.
O verso:
"Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também." 
Colossenses 3:13
O perdão e o amor que devemos ter uns para com os outros deve ser espelhado no perdão e amor de Deus por nós. Não apenas no que diz respeito à constante disposição de Deus em amar e perdoar, mas no fato dEle tomar a iniciativa da reconciliação, mesmo sendo o único Ofendido.
Em Ele pagar o preço necessário para que o seu ofensor fosse perdoado. E diante da ingratidão, não mudar Sua disposição de nos amar e perdoar. É este o perdão que Paulo nos exorta a praticar.

Parece fácil? Tenho certeza que não. Mas os frutos dessa prática não transformadores. A disposição em perdoar nunca mais será ligada à intensidade do que as pessoas nos fazem ou no quanto elas mudaram depois de nos machucar. Nosso perdão estará ligado a Deus e na nossa gratidão à Ele. Quanto mais gratos, mais perdoadores, não importando mais as ofensas.

O nível de abnegação que essa disposição voluntária exige, não nos é inato. Não nascemos, nesse mundo manchado pelo egoísmo, com essa disposição.
Ao nos exortar à uma prática tão sublime, Paulo primeiro aponta os passos que devem ser seguidos:
1º) Fazer Morrer a Nossa Natureza Terrena (Colossenses 3:5): 
     Deixar, entre outras coisas, o egoísmo, o desejo de supremacia, o desejo por justiça em auto-benefício.
2º) Nos Revestir da Nova Natureza, Segundo à Imagem de Deus (Colossenses 3:10): 
     Ser voluntário em dar a Deus o controle sobre nossas vidas. Não mais nossos desejos, mas os desejos de Deus para nós.
Só então estaremos prontos para o 3º passo:
3º) Cultivar as Virtudes de Cristo (Colossenses 3:12-17):
     Essa maravilhosa forma de perdoar é apenas uma dessas virtudes. Cada uma delas só se torna possível de ser cultivada depois do primeiro e segundo passo abrangerem todas as áreas da nossa vida.

Leia Colossenses capítulo 3. E planeje cada um desses passos para sua vida. Cultive as virtudes de Cristo. E se aceitar esta recomendação: Comece a semana com uma nova disposição para perdoar.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Refeições Espirituais

Li essa semana um interessante artigo que comparava a alimentação física com a alimentação espiritual, separando a segunda em períodos, assim como fazemos com a primeira.
Ao dispor as "refeições espirituais" durante o dia teremos: Desjejum, Almoço e Jantar, como refeições básicas.
1- Desjejum
Assim, como ingerimos o alimento físico logo de manhã, devemos também buscar à presença de Deus cedo. Não pecamos enquanto dormimos, logo, a melhor hora de iniciarmos nossa alimentação espiritual é o amanhecer.
Deus tem Sua medida de graça e poder para as necessidades de cada filho e quando O buscamos, Ele nos reveste e capacita. Imagine sair de casa para enfrentar os perigos e tentações, desprotegidos e incapazes?

Um desjejum espiritual variado deve conter porções de Louvor, Oração Intercessória, Leitura e Estudo da Palavra, Oração Pessoal. Como não tomamos um bom desjejum em 5 minutos, também não se pode fazer tudo isso, às pressas. É necessário investir tempo. Um tempo separado e reservado para isso.

Caso você já tenha uma vida devocional matutina, reveja se o seu desjejum está sendo completo. Se ainda não tem, programe-se para acordar mais cedo, reserve pelo menos 40 minutos para buscar a Deus ao amanhecer e ser revestido para a guerra de cada dia.
Na próxima postagem trataremos do Almoço e Jantar Espirituais.