Você já notou como a vida
passa muito rápido?
Isso tem sido cada vez mais visível. As horas continuam com sessenta minutos,
os dias com vinte e quatro horas, mas num piscar de olhos chegamos a 17 de
Julho de 2012 (ou mais).
Um triste contraste é saber
que a expectativa de vida do brasileiro está aumentando e, ao mesmo tempo,
vemos as pessoas ao nosso redor morrerem cada vez mais cedo. Uns adoecem e
morrem. Outros são mortos. E há até aqueles que se matam, afundados no
desespero.
Por causa da brevidade da
vida, há até uma expressão em latim bastante conhecida: CARPE DIEM – que
significa “Aproveite o dia” e tem influenciado toda uma geração a crer no “aqui
e agora” como o que mais importa. “Viver intensamente sem pensar muito no que o
futuro reserva.”
Trágico é que essas mesmas
pessoas que “vivem intensamente”, ao deitar, sentem o vazio de uma necessidade
não atendida. Você sabe o por quê desse vazio?
“Ele [Deus] fez tudo
apropriado a seu tempo. Também pôs no coração do homem o anseio pela
eternidade; mesmo assim este não consegue compreender inteiramente o que Deus
fez.”
(Eclesiastes 3:11)
(Eclesiastes 3:11)
O ex-ateu C.S. Lewis, autor
de vários livros, chegou à seguinte conclusão:
As criaturas não nascem com desejos, a menos que exista satisfação para eles. Um bebê sente fome: bem, existe uma coisa chamada comida. Um patinho quer nadar: bem, existe uma coisa chamada água. ... Se eu encontrar em mim mesmo um desejo que nenhuma experiência neste mundo pode satisfazer, a explicação mais provável é que fui feito para outro mundo" (Cristianismo Puro e Simples).
A Bíblia é categórica ao desmentir
esse conceito de “aqui e agora é o que importa”. Em I Coríntios 15: 19
encontramos: "Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida,
somos os mais infelizes de todos os homens".
Cristo não morreu pelo aqui e
agora. Ele Morreu para nos dar uma vida eterna. É um investimento perdido me
concentrar mais nesses 70-80 anos de vida do que na Eternidade que temos a
receber, ou você realmente acha que isso aqui é melhor que a eternidade?
Imagine que você fosse
convidado por seu país para atuar como embaixador numa outra nação. O que você
teria de aprender? Idioma, cultura, gastronomia... E depois de aprender tudo
isso, você começasse a gostar mais desse país do que de sua terra natal. Você
ainda estaria qualificado para ser Embaixador?
Não. Passaria a ser um perigo
a sua nação. Passaria a ser um traidor.
Cada decisão aqui define que
pátria nós escolhemos. Muitos cristãos têm traído a sua verdadeira pátria, se
acostumado com esse mundo e, ingenuamente, o chamado de Lar. Mas esse não é o
nosso lar.
Não importa o quanto tenha, ainda há necessidades a serem
supridas. Não importa o quanto peça, mesmo algumas orações que parecem não
ouvidas. Deus nos permite sentir um número relevante de descontentamentos e
desgostos nessa vida, anseios que nunca serão supridos deste lado da
eternidade. Não somos completamente felizes aqui porque não é parar sermos
mesmo. Deus tem muito mais para nós.
Pensar acerca da eternidade muda a nossa forma de avaliar
prioridades. Lembra-nos de não concentrar nossos esforços em satisfações
temporárias. Dê valor ao que é eterno. Seu diploma vai queimar. Sua casa linda
vai queimar. Suas roupas de marca vão queimar.
E quanto estiver perante o Deus do Universo, finalmente pensará “Por que fui
dar tanta importância às coisas temporárias?”
A eternidade tem umas vantagens
que nós não conhecemos bem: ela dura para sempre. Nela não há pecado e nenhuma
de suas conseqüências.
Mas a eternidade também tem desvantagens:
ela dura para sempre. Nela não há pecado e nenhuma de suas consequências.
Se você não quiser viver sem o pecado e suas consequências,
a eternidade não será o seu lugar. Lá você não será feliz. Aquele lugar é para
os que estão cansados de sofrer aqui. Para os que sabem que os prazeres mais
valorizados aqui são destrutivos. Aqueles que escolheram desde já se separar de
tudo que os separa de Deus e buscaram na Sua Palavra o mapa para a eternidade.
Aqueles que fizeram de Cristo o seu tesouro.