terça-feira, 17 de julho de 2012

A Eternidade em Nós


Você já notou como a vida passa muito rápido?
Isso tem sido cada vez mais visível. As horas continuam com sessenta minutos, os dias com vinte e quatro horas, mas num piscar de olhos chegamos a 17 de Julho de 2012 (ou mais).

Um triste contraste é saber que a expectativa de vida do brasileiro está aumentando e, ao mesmo tempo, vemos as pessoas ao nosso redor morrerem cada vez mais cedo. Uns adoecem e morrem. Outros são mortos. E há até aqueles que se matam, afundados no desespero.

Por causa da brevidade da vida, há até uma expressão em latim bastante conhecida: CARPE DIEM – que significa “Aproveite o dia” e tem influenciado toda uma geração a crer no “aqui e agora” como o que mais importa. “Viver intensamente sem pensar muito no que o futuro reserva.”
Trágico é que essas mesmas pessoas que “vivem intensamente”, ao deitar, sentem o vazio de uma necessidade não atendida. Você sabe o por quê desse vazio?

Ele [Deus] fez tudo apropriado a seu tempo. Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade; mesmo assim este não consegue compreender inteiramente o que Deus fez.
(Eclesiastes 3:11)

O ex-ateu C.S. Lewis, autor de vários livros, chegou à seguinte conclusão:
As criaturas não nascem com desejos, a menos que exista satisfação para eles. Um bebê sente fome: bem, existe uma coisa chamada comida. Um patinho quer nadar: bem, existe uma coisa chamada água. ... Se eu encontrar em mim mesmo um desejo que nenhuma experiência neste mundo pode satisfazer, a explicação mais provável é que fui feito para outro mundo" (Cristianismo Puro e Simples).

A Bíblia é categórica ao desmentir esse conceito de “aqui e agora é o que importa”. Em I Coríntios 15: 19 encontramos: "Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens".
Cristo não morreu pelo aqui e agora. Ele Morreu para nos dar uma vida eterna. É um investimento perdido me concentrar mais nesses 70-80 anos de vida do que na Eternidade que temos a receber, ou você realmente acha que isso aqui é melhor que a eternidade?

Imagine que você fosse convidado por seu país para atuar como embaixador numa outra nação. O que você teria de aprender? Idioma, cultura, gastronomia... E depois de aprender tudo isso, você começasse a gostar mais desse país do que de sua terra natal. Você ainda estaria qualificado para ser Embaixador?
Não. Passaria a ser um perigo a sua nação. Passaria a ser um traidor.
Cada decisão aqui define que pátria nós escolhemos. Muitos cristãos têm traído a sua verdadeira pátria, se acostumado com esse mundo e, ingenuamente, o chamado de Lar. Mas esse não é o nosso lar.
           
Não importa o quanto tenha, ainda há necessidades a serem supridas. Não importa o quanto peça, mesmo algumas orações que parecem não ouvidas. Deus nos permite sentir um número relevante de descontentamentos e desgostos nessa vida, anseios que nunca serão supridos deste lado da eternidade. Não somos completamente felizes aqui porque não é parar sermos mesmo. Deus tem muito mais para nós.

Pensar acerca da eternidade muda a nossa forma de avaliar prioridades. Lembra-nos de não concentrar nossos esforços em satisfações temporárias. Dê valor ao que é eterno. Seu diploma vai queimar. Sua casa linda vai queimar. Suas roupas de marca vão queimar. 
E quanto estiver perante o Deus do Universo, finalmente pensará “Por que fui dar tanta importância às coisas temporárias?”

A eternidade tem umas vantagens que nós não conhecemos bem: ela dura para sempre. Nela não há pecado e nenhuma de suas conseqüências.
Mas a eternidade também tem desvantagens: ela dura para sempre. Nela não há pecado e nenhuma de suas consequências.
Se você não quiser viver sem o pecado e suas consequências, a eternidade não será o seu lugar. Lá você não será feliz. Aquele lugar é para os que estão cansados de sofrer aqui. Para os que sabem que os prazeres mais valorizados aqui são destrutivos. Aqueles que escolheram desde já se separar de tudo que os separa de Deus e buscaram na Sua Palavra o mapa para a eternidade. Aqueles que fizeram de Cristo o seu tesouro. 

quinta-feira, 12 de julho de 2012

terça-feira, 10 de julho de 2012

Estende a Tua Mão


Se você tem uma rotina, acaba saindo nos mesmos horários e passando pelo mesmo caminho, certamente conhece algumas pessoas “de vista”. Talvez até fale com algumas delas e saiba onde moram. Mas alguma vez você se perguntou o que acontece com elas depois que você passa? Já se preocupou com seus problemas, dores ou necessidades?

A Bíblia traz a história de um homem conhecido do dia-a-dia da cidade de Jerusalém, Freqüentemente as pessoas passavam por ele quando iam ao templo. Ali, em frente à porta chamada Formosa, aquele aleijado mendigava ajuda.
Um dia, dois discípulos de Jesus subiam ao templo quando foram abordados por aquele aleijado, que pedia esmolas ao que passavam.
A resposta dos discípulos a princípio foi idêntica a dos dias atuais: “Não tenho dinheiro”. Mas o que fez a diferença entre essa reação e tantas outras que começam assim, foi o que eles disseram a seguir: “mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda. Segurando-o pela mão direita, ajudou-o a levantar-se, e imediatamente os pés e os tornozelos do homem ficaram firmes.
E de um salto pôs-se de pé e começou a andar. Depois entrou com eles no pátio do templo, andando, saltando e louvando a Deus. “(Atos 3:6-8).

O que eu quero destacar não é o milagre em si, mas a disposição dos discípulos em apresentar Jesus àquele homem, de maneira prática. Apresentaram a Jesus como o que eles tinham e podiam dar. Eles fizeram o que estava ao seu alcance para tornar melhor a existência daquele homem através do conhecimento de Cristo. E aquilo que eles não podiam fazer, o mesmo Cristo completaria.

Fico imaginando a minha reação diante das mesmas circunstâncias. O que eu faria no lugar dos discípulos? Vejo a minha rotina, as pessoas que fazem parte dela e se eu tenho feito a diferença dentre tantos que passam. Quantas pessoas eu vejo e até falo, sem me dar ao trabalho de conhecê-las, ter comunhão com elas, de dividir o que eu tenho.
Para muitos, aquele homem era apenas um aleijado sem-nome que mendigava à porta do tempo. Mas para os discípulos de Jesus, ele era um necessitado do conhecimento de Cristo, que precisava da ajuda das mãos e pés de Jesus nesse mundo.

Se a história fosse encerrada aqui, já nos traria uma grande lição. Mas o relato bíblico continua: “Quando todo o povo o viu andando e louvando a Deus, reconheceu que era ele o mesmo homem que costumava mendigar sentado à porta do templo chamada Formosa. Todos ficaram perplexos e muito admirados com o que lhe tinha acontecido. Apegando-se o mendigo a Pedro e João, todo o povo ficou maravilhado e correu até eles [os discípulos], ao lugar chamado Pórtico de Salomão.”  (Atos 3:9-11).
A atenção dada aquele homem não repercutiu só na vida dele, mas também na vida dos que o conheciam.

Não sei se o que está reservado para você é cura como foi o caso desse homem, mas ainda que não seja, milagres acontecem quando olhamos com atenção os que estão a nossa volta. Olhe com mais cuidado os que fazem parte do seu cotidiano. Faça a diferença. 

Mudança de Foco


“Deus não nos dá o que queremos, mas sim o que precisamos”

Você já deve ter ouvido essa frase alguma vez. Ela é bastante usada como uma espécie de conforto para situações desagradáveis, aquelas que situações em que algo que tanto esperamos não acontece como o planejado.

Essa frase, embora já tendo caído no uso popular, carrega uma importante verdade bíblica visível na ultima conversa entre Jesus e os seus discípulos. Ela está registrada no livro de Atos dos Apóstolos, capítulo 1, versos de 6 a 8.

“Então os que estavam reunidos lhe perguntaram: ‘Senhor, é neste tempo que vais restaurar o reino a Israel’
Ele lhes respondeu: ‘Não lhes compete saber os tempos ou as datas que o Pai estabeleceu pela sua própria autoridade. Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra’.


Você consegue ver o “banho de água fria” que eles levaram?
Os discípulos queriam mais detalhes sobre a sonhada “Restauração do Reino de Israel”. Eles tinham ouvido sobre o reino de Deus, de como ele está próximo e de como será maravilhoso quando isso acontecer, mas... “e nós? Quando teremos o que queremos?”

O anseio dos discípulos por uma vida cômoda em um reino restaurado não é diferente do nosso anseio, por uma vida sem sofrimentos e escolhas difíceis.
O tempo é importante para nós. Nossa vida é baseada nele. Nele sabemos quando devemos levantar, sair, chegar... Mas Deus não está preso a essa mera grandeza física.

A resposta que os discípulos receberam é a mesma que nos cabe:
 “Não lhes compete saber os tempos ou as datas que o Pai estabeleceu pela sua própria autoridade.”

Nos faria realmente bem saber o dia e hora da volta de Jesus? Será mesmo que Deus nos privaria de uma informação tão importante sem um bom motivo?
Deus é claro em nos mostrar que nosso foco deve ser outro. Ele diz:
“Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas”

Deus quer testemunhas e elas são atemporais.
O que precisamos para testemunhar, Ele nos deu: Poder do Espírito Santo.
Mude o seu foco! Viva um dia de cada vez e todos os dias como testemunha do Deus Eterno!
Deus nos dá o que precisamos. Jamais esqueça isso.