"o mais moço disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os haveres."
(Lucas 15:12)
(Lucas 15:12)
Vamos contextualizar essa história para os nossos dias:
Era uma vez uma família de fazendeiros. Um Pai, um filho mais velho e um filho mais jovem. O mais jovem, criado no interior, chega aos seus 18 anos sem nunca ter ido saído da fazenda de seu pai. Ele cresce ouvindo histórias do que acontecia em terras distantes, na "cidade grande". Tinha passado toda a vida ajudando o pai a cuidar de sua grande grande fazenda, mas o desejo de conhecer o que existia além das cercas não parava de crescer. Chegada a maioridade, quis tomar as rédeas de sua vida e sair dali. "Passei tempo suficiente nesse lugar para saber que não quero isso para mim. Quero ir para bem longe daqui, conhecer tudo que sempre ouvi falar."
Para essa viagem ele iria precisar de dinheiro. Dezoito anos de sua vida, trabalhou para o próprio pai e não tinha nada que fosse seu. Teve uma idéia: "quando meu pai morrer, tudo que ele tem será repartido entre meu irmão e eu. Qual a diferença de repartir agora? Não vou esperar sua morte, quero a minha parte agora." E pediu ao pai sua parte de tudo que o pai tinha. Passados alguns dias, necessários para calcular todos os bens do pai e tirar sua parte, o filho mais novo se foi, decidido a não voltar. Foi alguns quilômetros com o carro da fazenda até a cidadezinha mais próxima e de lá pegou um ônibus para o lugar mais distante que estava disponível.
O ônibus chegou a cidade grande perto do anoitecer. Enquanto passava pelas ruas da cidade, o jovem ficou deslumbrado com uma fachada luminosa de onde vinha uma música cativante. Pediu para o ônibus parar. Disse que ficaria por ali mesmo e entrou pela primeira vez em uma boate. Tudo era novo: a música, as pessoas dançando, os efeitos luminosos o bar. Pela primeira vez iria beber algo diferente de leite de vaca e suco de frutas. pediu um drink colorido e tomou de uma golaga. Foi o suficiente para sua cabeça rodar. Mulheres começaram a se aproximar, pediu que ele pagasse um drink, dois, três. Disseram que podiam lhe mostrar a cidade.
Uma dor de cabeça pulsante começou a nascer juntamente com o sol, às 5:30h da manhã. O jovem se encontra na calçada, deitado sobre sua mochila. Levanta-se e tendo fome, procura um lugar onde possa comer. Acha uma padaria, pede alguns pães, mas ao procurar sua carteira, não a acha. Desespero. Todo seu dinheiro havia sumido. Apenas alguns trocados no fundo da mochila garantem um pão com manteiga e mais nada.
Era uma vez uma família de fazendeiros. Um Pai, um filho mais velho e um filho mais jovem. O mais jovem, criado no interior, chega aos seus 18 anos sem nunca ter ido saído da fazenda de seu pai. Ele cresce ouvindo histórias do que acontecia em terras distantes, na "cidade grande". Tinha passado toda a vida ajudando o pai a cuidar de sua grande grande fazenda, mas o desejo de conhecer o que existia além das cercas não parava de crescer. Chegada a maioridade, quis tomar as rédeas de sua vida e sair dali. "Passei tempo suficiente nesse lugar para saber que não quero isso para mim. Quero ir para bem longe daqui, conhecer tudo que sempre ouvi falar."
Para essa viagem ele iria precisar de dinheiro. Dezoito anos de sua vida, trabalhou para o próprio pai e não tinha nada que fosse seu. Teve uma idéia: "quando meu pai morrer, tudo que ele tem será repartido entre meu irmão e eu. Qual a diferença de repartir agora? Não vou esperar sua morte, quero a minha parte agora." E pediu ao pai sua parte de tudo que o pai tinha. Passados alguns dias, necessários para calcular todos os bens do pai e tirar sua parte, o filho mais novo se foi, decidido a não voltar. Foi alguns quilômetros com o carro da fazenda até a cidadezinha mais próxima e de lá pegou um ônibus para o lugar mais distante que estava disponível.
O ônibus chegou a cidade grande perto do anoitecer. Enquanto passava pelas ruas da cidade, o jovem ficou deslumbrado com uma fachada luminosa de onde vinha uma música cativante. Pediu para o ônibus parar. Disse que ficaria por ali mesmo e entrou pela primeira vez em uma boate. Tudo era novo: a música, as pessoas dançando, os efeitos luminosos o bar. Pela primeira vez iria beber algo diferente de leite de vaca e suco de frutas. pediu um drink colorido e tomou de uma golaga. Foi o suficiente para sua cabeça rodar. Mulheres começaram a se aproximar, pediu que ele pagasse um drink, dois, três. Disseram que podiam lhe mostrar a cidade.
Uma dor de cabeça pulsante começou a nascer juntamente com o sol, às 5:30h da manhã. O jovem se encontra na calçada, deitado sobre sua mochila. Levanta-se e tendo fome, procura um lugar onde possa comer. Acha uma padaria, pede alguns pães, mas ao procurar sua carteira, não a acha. Desespero. Todo seu dinheiro havia sumido. Apenas alguns trocados no fundo da mochila garantem um pão com manteiga e mais nada.
"Procurarei um emprego", ele pensou. Sempre fora disposto a trabalhar. Jovem, forte, não achou que teria problemas para conseguir um emprego. Maus tempos, porém, abatiam aquele país. Não havia emprego em lugar nenhum, por mais que procurasse. Depois de muito se esforçar, conseguiu um emprego em uma área mais afastada da cidade. Vigiaria a noire os porcos que vão para abate, no galpão de um dono de frigorífico. O sálario não lhe garantia nem o suficiente para comer direito. Ele comparou a comida dos porcos à sua e constatou que os porcos comiam melhor do que ele. Todos os dias, quando via a ração ser despejada, pedia um pouco para si, mas a resposta era: "Não ouse tirar um grão da comida desses porcos. Eles valem mais que você." E, faminto, encontrava um canto para deitar.
Envolto em miséria, lembrou de seu lar. Mas como poderia voltar? Ele saiu tão decididamente. Seria um fracassado se voltasse. E como seria aceito? Um filho que exige os bens do pai antes de sua morte? Como voltar de mãos abanando? Seria marcado para sempre na cidade, na fazenda, na casa de seu pai como "Filho Pródigo".
(continua)
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