2ª Parte
3ª Parte
"Há tantos anos que te sirvo sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com meus amigos"
(Lucas 15:29)
(Lucas 15:29)
O outro filho, o mais velho, chegando próximo de casa, não entendeu o por quê da festa. Ao interrogar um empregado e saber o que tinha acontecido, foi tomado pela raiva. "Como é possível? Ele vai embora, levando todo aquele dinheiro e volta sem nada! E meu pai ainda lhe dá uma festa!? Não é justo!".
Ele não entrou. Não compactuaria com aquilo. Seu pai, ao saber da reação do filho, saiu e tentou conversar com ele:
- Filho, você não está feliz com o retorno de seu irmão?
- Não é justo! Há quantos anos tenho feito a sua vontade? Há quantos anos tenho me desviado de qualquer coisa que lhe desagrade? E você nunca me deu um terço do que está dando a esse fanfarrão! Não e justo!
- Meu filho. Você sempre esteve aqui comigo e tudo que é meu, é seu também. Seu irmão, se afastou, chegou à miséria...
- Ele gastou todo o dinheiro com prostitutas, com farra, enquanto eu estava aqui. Fielmente tenho lhe servido, meu pai, e é ele que tem uma festa!?
- Filho! Não se trata de "o que ele fez", mas sim, "de quem ele é". Ele é meu filho e aprendeu que o melhor lugar para ele é aqui, junto de mim. Essa lição você já aprendeu e não precisou sofrer para isso. Seu irmão sofreu, poderia ter morrido longe daqui, mas sua vida foi conservada. Meu coração está alegre pelo retorno desse filho que aprendeu a lição que precisava. Estava morto e reviveu, você deveria estar tão feliz quanto eu, ele é seu irmão.
Se o filho mais velho se alegrou ou não, eu não sei. A história se finda aqui. O que sei é que o espírito que estava em seu coração, hoje se espalha por toda a parte. O filho mais velho era alguém cheio de Justiça Própria. Não era a inveja o seu maior problema, mas a sua justiça própria e essa criou a inveja.
Por causa da inveja ele não conseguiu ver o milagre que estava diante de seus olhos. Ele só conseguia olhar para si e segundo a sua justiça, aquela festa era uma injustiça, apenas porque não era para alguém como ele.
Media o merecimento de seu irmão através dos seus atos, e não através da bondade de seu pai.
Esse costume tem se repetido: "Senhor, tenho sido um servo fiél e não ganho o que quero. E aquele que é menos fiél que eu, ganha? Isso não é justo".
"Todos os nossos atos de justiça são como trapo imundo" (Isaías 64:6) Não há em nós justiça suficiente para julgar as decisões de Deus. Ao vermos o exemplo de Jesus, encontramos a Resignação dEle como um dos fundamentos de nossa salvação. Se Cristo tivesse questionado o Pai quanto ao sacrifício que era necessário, não teríamos salvação. Sua resignação nos salvou e a nossa resignação nos salvará de nós mesmos.
Ele não entrou. Não compactuaria com aquilo. Seu pai, ao saber da reação do filho, saiu e tentou conversar com ele:
- Filho, você não está feliz com o retorno de seu irmão?
- Não é justo! Há quantos anos tenho feito a sua vontade? Há quantos anos tenho me desviado de qualquer coisa que lhe desagrade? E você nunca me deu um terço do que está dando a esse fanfarrão! Não e justo!
- Meu filho. Você sempre esteve aqui comigo e tudo que é meu, é seu também. Seu irmão, se afastou, chegou à miséria...
- Ele gastou todo o dinheiro com prostitutas, com farra, enquanto eu estava aqui. Fielmente tenho lhe servido, meu pai, e é ele que tem uma festa!?
- Filho! Não se trata de "o que ele fez", mas sim, "de quem ele é". Ele é meu filho e aprendeu que o melhor lugar para ele é aqui, junto de mim. Essa lição você já aprendeu e não precisou sofrer para isso. Seu irmão sofreu, poderia ter morrido longe daqui, mas sua vida foi conservada. Meu coração está alegre pelo retorno desse filho que aprendeu a lição que precisava. Estava morto e reviveu, você deveria estar tão feliz quanto eu, ele é seu irmão.
Se o filho mais velho se alegrou ou não, eu não sei. A história se finda aqui. O que sei é que o espírito que estava em seu coração, hoje se espalha por toda a parte. O filho mais velho era alguém cheio de Justiça Própria. Não era a inveja o seu maior problema, mas a sua justiça própria e essa criou a inveja.
Por causa da inveja ele não conseguiu ver o milagre que estava diante de seus olhos. Ele só conseguia olhar para si e segundo a sua justiça, aquela festa era uma injustiça, apenas porque não era para alguém como ele.
Media o merecimento de seu irmão através dos seus atos, e não através da bondade de seu pai.
Esse costume tem se repetido: "Senhor, tenho sido um servo fiél e não ganho o que quero. E aquele que é menos fiél que eu, ganha? Isso não é justo".
"Todos os nossos atos de justiça são como trapo imundo" (Isaías 64:6) Não há em nós justiça suficiente para julgar as decisões de Deus. Ao vermos o exemplo de Jesus, encontramos a Resignação dEle como um dos fundamentos de nossa salvação. Se Cristo tivesse questionado o Pai quanto ao sacrifício que era necessário, não teríamos salvação. Sua resignação nos salvou e a nossa resignação nos salvará de nós mesmos.
O que faltou ao filho mais velho foi aceitar a vontade do pai como soberana. Não deixe que isso aconteça com você. Resignação, já!
P.S: A série "Filho Pródigo" terminou, mas essa não será a única. Continue acompanhando o blog ConexComDeus e aguarde as próximas novidades!
Nenhum comentário:
Postar um comentário