"Vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade" (Eclesiastes 1:2)
Você já notou como esse mundo é efêmero? Como a matéria percorre seus estados ao passar do tempo e nada que é visível dura eternamente? Imagino que quando Salomão escreveu o verso acima, ele pensava exatamento nisso. Olhou a sua vida, o seu povo, a correria dos mercadores, o trabalho dos pescadores, as donas de casa à arrumar seus lares... e tudo parecia incompleto, sem sentido. Ele não encontrava no dia-a-dia algo que desse sentido à vida e num sopro de inspiração escreveu: tudo é vaidade.
O sentido de vaidade, aqui, é efemeridade. Como a vida é passageira, móvel, como ela se resume a vaidade. Salomão segue falando da vaidade da vida até conseguir achar um sentido para o existir no capítulo 12, verso 13: "De tudo que sem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isso é o dever de todo homem."
De tudo que ele viu no mundo, considerou tudo vaidade diante da única coisa que dá sentido à vida do homem: relacionamento com Deus, em respeito e obediência. O Temor e Obediência a Deus choca com a ordem natural que o tempo impõe. Enquanto o tempo, inexoável, consome e destrói tudo, Deus restaura. Somente o Temor e Obediência a Deus transcendem a efemeridade desse mundo e nos dão contato com O que é Eterno. Tudo ao seu redor é vaidade, é efêmero, é dispensável, exceto relacionar-se com Deus.
Pense nisso.
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