terça-feira, 10 de julho de 2012

Estende a Tua Mão


Se você tem uma rotina, acaba saindo nos mesmos horários e passando pelo mesmo caminho, certamente conhece algumas pessoas “de vista”. Talvez até fale com algumas delas e saiba onde moram. Mas alguma vez você se perguntou o que acontece com elas depois que você passa? Já se preocupou com seus problemas, dores ou necessidades?

A Bíblia traz a história de um homem conhecido do dia-a-dia da cidade de Jerusalém, Freqüentemente as pessoas passavam por ele quando iam ao templo. Ali, em frente à porta chamada Formosa, aquele aleijado mendigava ajuda.
Um dia, dois discípulos de Jesus subiam ao templo quando foram abordados por aquele aleijado, que pedia esmolas ao que passavam.
A resposta dos discípulos a princípio foi idêntica a dos dias atuais: “Não tenho dinheiro”. Mas o que fez a diferença entre essa reação e tantas outras que começam assim, foi o que eles disseram a seguir: “mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda. Segurando-o pela mão direita, ajudou-o a levantar-se, e imediatamente os pés e os tornozelos do homem ficaram firmes.
E de um salto pôs-se de pé e começou a andar. Depois entrou com eles no pátio do templo, andando, saltando e louvando a Deus. “(Atos 3:6-8).

O que eu quero destacar não é o milagre em si, mas a disposição dos discípulos em apresentar Jesus àquele homem, de maneira prática. Apresentaram a Jesus como o que eles tinham e podiam dar. Eles fizeram o que estava ao seu alcance para tornar melhor a existência daquele homem através do conhecimento de Cristo. E aquilo que eles não podiam fazer, o mesmo Cristo completaria.

Fico imaginando a minha reação diante das mesmas circunstâncias. O que eu faria no lugar dos discípulos? Vejo a minha rotina, as pessoas que fazem parte dela e se eu tenho feito a diferença dentre tantos que passam. Quantas pessoas eu vejo e até falo, sem me dar ao trabalho de conhecê-las, ter comunhão com elas, de dividir o que eu tenho.
Para muitos, aquele homem era apenas um aleijado sem-nome que mendigava à porta do tempo. Mas para os discípulos de Jesus, ele era um necessitado do conhecimento de Cristo, que precisava da ajuda das mãos e pés de Jesus nesse mundo.

Se a história fosse encerrada aqui, já nos traria uma grande lição. Mas o relato bíblico continua: “Quando todo o povo o viu andando e louvando a Deus, reconheceu que era ele o mesmo homem que costumava mendigar sentado à porta do templo chamada Formosa. Todos ficaram perplexos e muito admirados com o que lhe tinha acontecido. Apegando-se o mendigo a Pedro e João, todo o povo ficou maravilhado e correu até eles [os discípulos], ao lugar chamado Pórtico de Salomão.”  (Atos 3:9-11).
A atenção dada aquele homem não repercutiu só na vida dele, mas também na vida dos que o conheciam.

Não sei se o que está reservado para você é cura como foi o caso desse homem, mas ainda que não seja, milagres acontecem quando olhamos com atenção os que estão a nossa volta. Olhe com mais cuidado os que fazem parte do seu cotidiano. Faça a diferença. 

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