segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O Fim da Cobiça

" Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quanto esta o atrai e seduz" (Tiago 1:14)

O centro da cobiça é desejar o que Deus não me permitiu ter. Isso por si só já é falta de gratidão a Deus, por mostrar não estar satisfeito com o que Deus colocou em minhas mãos.
A cobiça é não acreditar na Palavra. É não acreditar que "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus" (Rm 8:28). É olhar para o que se tem sem achar motivos para agradecer. É olhar para o que se tem e não para o Deus que que tudo lhe deu.
Quantas vezes cobiçamos casas, quartos, salas, cozinhas, roupas, comidas, maridos, mulheres, filhos peles, sorrisos, olhares...
Não confunda cobiçar com apreciar a beleza. Não, cobiçar não é achar belo, mas por achar belo achar também melhor. Ora, ninguém cobiça o feio ou inveja o fraco, mas ao ver a beleza acha em si feiura. Vê o outro superior, vendo em si inferioridade.
A cobiça é sútil. É um olhar de canto de olho, disfarçado. É o remoer do espírito em almejar para si o que o próprio Criador achou melhor não lhe conceder. É olhar para si com desprezo ou com apreço tamanho que se sente injustiçado por Deus.
"Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá a luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte." (Tiago 1:15)
Cobiça é clamar a Deus "Eu Quero!" ao invés de dizer "Obrigado".

Nenhum comentário:

Postar um comentário